É este ódio que vive em mim
pelo teu ontem
(que já não será o nosso amanha)
essas gentes
na tua mente,
que quero apagar
mas, relembro constantemente
errante por estas dunas
neste deserto aparente
(e) nesta pintura que faço
retrato o teu passado
como um soneto envenenado
Sofro e tento,
mas igual não sou
ambiguidade até desconcertante
como aquele que enfrento
esta neblina que me ofusca
este pensamento que me atormenta
já aqui não moro
Só, o sofrimento que acalento
Encerro pois, na loucura
desesperos pensados
nesta procura incessante
pelos sentimentos sem cura
Pulseiras
Há 17 anos