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vive-se em alter egos que permanecem enquanto duram...


Talvez um dia esta agonia tenha fim.
Mais uma revolta neste sentimento sozinha e, dava um compêndio de incompreensão a mim mesma. Porque mais ninguém quer partilhar.
Parece que um dia é muito, umas horas chegam e os minutos não são suficientes. Esta gente que me ocupa a vida sem que eu queira. Sou egoísta..tudo o que faço, lanço sementes mas nunca um fruto vejo brotar. São estes velhos que não aguento, é quem "está" ao meu lado e não cuida. É a solidão que não me deixa, é este fumo, meu eterno amigo, nunca me falhaste.
E está tanto frio, um vento que me corta a fala neste dia gelado e chuvoso, escuro sem que ninguém se preocupe. As mulas têm sorte, eu tenho sono...não quero ir para casa.
Quero o canto que não tenho.
Quero uma sorte que não encontro.
Virá talvez o dia que quererei viver sem ter de o sonhar.

Mais um degrau, mais uma partida neste vazio,
esta insónia que me atormenta como fantasma de um navio.
Acudam-me a mim nesse céu,
nesse mar adormecido de imagens que me acalentam.
Esta vida de suspiros a mim não me sustenta,
o frio por mim já trespassa,
depositando fadiga como véu.
leva-me à loucura esta incerteza, esta pobreza,
nesta escadaria de escárnio, nestes degraus de sabão...


1 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
 
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